EXERCÍCIOS PRELIMINARES
Um fato óbvio: a única maneira possível de um
indivíduo analisar a
verdade do segundo corpo e a existência dentro dele
é pela
experiência própria.
Logicamente, se isso fosse incumbência fácil, seria
hoje
lugar-comum. Desconfio que somente uma curiosidade
inata
permitirá às pessoas vencerem os obstáculos no
caminho dessa
conquista. Conquanto existam muitos casos de
existência sofridos
à parte do corpo físico, eles têm sido, em sua
maioria, pelo menos
no mundo ocidental, de natureza espontânea e antiga,
ocorrendo
nos momentos de tensão ou incapacidade física.
Estamos falando de coisa inteiramente diferente, que
pode ser
investigada objetivamente. O experimentador desejará
proceder de
maneira a produzir resultados consistentes; talvez
não o tempo
todo, mas com freqüência bastante para comprovar os
indícios,
para sua própria satisfação. Acredito que todo mundo
pode sentir
a existência num segundo corpo, se o desejo for
grande ó
bastante. Se todo mundo deveria fazê-lo está além da
essência do
meu julgamento.
As provas me têm levado a crer que a maior parte,
senão todos,
dos seres humanos abandona seus corpos físicos, de
várias
formas, durante o sono. Leitura subsequente confirma
que essa
concepção tem milhares de anos de idade na história
do homem.
Se ela é uma premissa válida, então o estado em si
não é
antinatural. Por outro lado, parece que a prática
consciente,
voluntária, da separação do físico é contrária do
padrão, em face
dos limitados dados disponíveis.
Efeitos físicos maléficos derivados de tal atividade
são indefinidos.
Não verifiquei (nem médico nenhum) quaisquer
mudanças
fisiológicas, boas ou ruins, que possam ser
atribuídas diretamente
à experiência fora-do-corpo.
Houve, sim, diversas transformações psicológicas que
confirmo, e
provavelmente muitas mais de que não fiquei a par.
No entanto,
mesmo meus amigos da profissão psiquiátrica não
afirmaram que
elas têm sido prejudiciais. Minha revisão gradativa
dos conceitos e
crenças básicos é visível, em certas atitudes, no
decorrer desta
obra. Se tais mudanças psicológicas e de
personalidade são
realmente nocivas, atualmente não há muito que se
possa fazer a
respeito.
Recomenda-se cautela àqueles interessados em
experimentar
pois, uma vez aberta, a porta para essa experiência
não pode ser
fechada. Ou mais exatamente: é o caso típico de
"você não pode
viver com isso, e você não pode viver sem
isso". A atividade e
resultante conscientização mostram-se bastante
incompatíveis
com a ciência, religião e outros aspectos da
sociedade em que
vivemos. A História está semeada de mártires cujo
crime único foi
o não conformismo. Quando seus objetivo,' e
pesquisa.'. se tornam
conhecidos por todos, você corre o risco de ser
rotulado de louco,
charlatão ou pior, e de cair no ostracismo. A
'despeito disso,
alguma coisa extremamente vital estaria faltando se
não se
continuasse a explorar e investigar. Nos incontáveis
períodos de
"baixa", quando não consegue produzir os
fenômenos, não importa
quão cuidadosamente tente, você percebe isso
profundamente.
Tem forte sensação de estar sendo deixado por fora
das coisas,
do encerramento de uma fonte de grande significado
para a vida.
Eis a melhor descrição escrita que posso oferecer da
técnica da
elaboração da experiência não física.
A BARREIRA DO MEDO
Existe um imenso obstáculo à investigação do segundo corpo e do
meio-ambiente no qual ele opera. Talvez seja o único
obstáculo
significativo. Está presente em todas as pessoas,
sem exceção.
Pode estar escondido por camadas de inibição e
condicionamento,
mas quando elas são arrancadas, o obstáculo
permanece. f a
barreira do medo cego, irracional. Ao receber
simplesmente
pequenos ímpetos, transforma-se em pânico, e depois
em terror.
Se você ultrapassa conscientemente a barreira do medo,
terá
vencido um marco importante na sua investigação.
Estou razoavelmente seguro de que essa barreira é
ultrapassada
inconscientemente por muitos de n6s toda noite.
Quando essa
parte de nós além da consciência tem o domínio das
coisas, ela
não é inibida pelo medo, embora pareça sofrer
influência do
pensamento e ação da mente consciente. Parece estar
acostumada a operar além da barreira do temor, e
compreende
melhor as normas de existência desse outro mundo.
Quando a
mente consciente se aquieta para dormir, essa
supermente ama?)
assume o controle.
O processo investigador relativo ao segundo corpo e
seu
meio-ambiente parece ser fusão ou mistura do
consciente com
essa supermente. Se isso é verdade, a barreira do
medo é
superada.
Tal barreira é multifacetada. O mais temerário
dentre n6s acredita
que ela não existe até, muito para nossa surpresa, a
encontrarmos
dentro de nós mesmos. Primeiro e principalmente há
medo da
morte. Devido à separação do corpo físico ser muito
parecida com
o que se encara como morte, são automáticas as
reações
imediatas à experiência. Você pensa: "volte pro
físico, depressa!
Você está morrendo! A vida é lá no físico! Volte
rápido!"
Tais reações aparecem, a despeito de qualquer
treinamento
intelectual ou emocional. Somente ap6s repetir o
processo dezoito
ou vinte vezes é que finalmente reuni coragem
suficiente (e
curiosidade) para permanecer fora mais que alguns
segundos,
para observar objetivamente. O medo da morte foi
limitado, ou
amenizado, por me ser familiar. Outros que têm praticado
essa
técnica interrompem tudo após a primeira ou segunda
experiência,
incapazes de suprimir o primeiro aspecto da
barreira.
O segundo aspecto dela também é ligado ao medo da
morte: será
que conseguirei retornar ao físico ou voltar para
"dentro dele Sem
diretrizes ou instruções específicas isso persistiu
como meu
primeiro medo durante vários anos, até que descobri
uma resposta
simples que fez a coisa funcionar toda vez. O meu
caso foi uma
questão de racionalização. Eu estivera
"fora" várias centenas de
vezes, e os indícios mostravam que eu conseguia
regressar com
segurança, de um modo ou de outro. Portanto a
probabilidade era
a de que eu
retorna ileso também na próxima vez.
O terceiro medo básico era o do desconhecido, As
regras e
perigos do nosso ambiente físico podem ser numerados
em grau
razoável. Passamos a vida inteira elaborando
reflexos que os
combatam. Agora, subitamente, surge mais outro
conjunto de
normas completamente diverso; outro mundo de
possibilidades
inteiramente diferentes, habitado por seres que
parecem
conhecê-las todas. Não se tem um regulamento, nem
mapa de
estradas, nem livro de etiqueta, nem cursos
apropriados de física e
química, nem autoridade incontestável a quem se
possa apelar
para conselhos e respostas. Muitos missionários
foram mortos em
regiões remotas, sob tais condições!
Devo confessar que esse terceiro medo ainda aflora,
e com razão
O desconhecido continua assim em grande parte.
Penetração
como eu fiz levantou lamentavelmente poucos
critérios inalteráveis
e consistentes. Só posso dizer que até hoje
sobrevivi a essas
expedições. Há muita coisa que não entendo, porque
está além da
minha capacidade de compreensão.
Outro medo são os efeitos conseqüentes no corpo
físico, bem
como na mente consciente, da participação e experimentação
dessa forma de atividade. Isso também é muito real,
já que nossa
história, pelo menos que eu saiba, parece não conter
registros
precisos sobra essa área. Temos estudos de paran6ia,
esquizofrenia, fobias, epilepsia, alcoolismo, doença
do sono, acne,
doenças virulentas etc., mas nenhum conjunto de
dados objetivos
sobre a patologia do segundo corpo.
Não sei como enganar a barreira do medo, a não ser
por
cautelosos passos iniciais que criem conhecimento
íntimo, pouco a
pouco, à medida que você avança. Espero que esta
obra, no seu
todo, vá fornecer um "passo" psico16gico
para transpor a barreira.
Talvez ajude no reconhecimento de estados e padr5es
que são
familiares a pelo menos uma pessoa que teve
experiências
semelhantes e sobreviveu.
A seguir, a necessária
progressão do procedimento:
1. RELAXAÇAO
A capacidade de descontrair-se é o requisito
preliminar, talvez
mesmo a própria fase primeira. 8 deliberadamente
gerada e é
tanto física quanto mental. Incluído no estado de
relaxação deverá
estar o alívio de qualquer senso de premência de
tempo. Você não
pode estar com hora marcada. Nenhum compromisso ou
telefonema marcado, senão a atenção porá seus
pensamentos em
desordem. Impaciência d qualquer gênero poderá
efetivamente
refrear suas perspectivas de sucesso.
Há muitas técnicas disponíveis para a obtenção desse
tipo de
descontração, e certo número de bons livros abordam
o assunto.
'Simplesmente selecione o método que funciona melhor
para você.
Existem três métodos gerais que parecem dar certo,
dois dos quais
inseridos nestes exercícios:
Auto-hipnose. A maior parte dos livros sobre
auto-estudo oferece
esse método em versões diferentes. Novamente é
assunto mais
eficaz para você individualmente. O meio mais veloz
e eficiente é
aprender auto-hipnose por meio de treinamento com
hipnotizador
experiente. Ele saberá impor a sugestão
pós-hipnótica que trará
resultados imediatos. Contudo, selecione um
professor com
cuidado. São raros os praticantes de
responsabilidade, mas
numerosos os neófitos. Formas de meditação podem ser
convertidas em relaxação eficaz.
Estado de sono fronteiriço. Esse é talvez o método
mais fácil e
natural, e geralmente assegura descontração
simultânea do corpo
e da mente. A dificuldade está na preservação
daquela delicada
"fronteira" entre o sono e a vigília
total. Com muita freqüência a
pessoa simplesmente cai no sono e isso encerra o
experimento,
por enquanto.
Com a prática, a conscientização pode ser
transportada para esse"
estado fronteiriço, penetrar nele, e atravessá-lo,
chegando, após,
à sua destinação. Que eu saiba não existe outra
maneira de
alcançar isso a não ser pela prática. A técnica é a
seguinte:
deite-se, de preferência ' cansa e sonolento. Quando
se
descontrair e começar a cair no sono, mantenha a
atenção em
alguma coisa, qualquer coisa, com os olhos fechados.
Uma vez
conseguindo manter indefinidamente o estado
fronteiriço sem cair
no sono, é sinal que passou pelo primeiro estágio.
Entretanto é
padrão normal cair no sono muitas vezes durante esse
processo
de aprofundamento da consciência. Você não poderá
ajudar a si
mesmo, porém não deixe que isso o desanime. Não se
aprende o
processo da noite para o dia. Você perceberá que
teve êxito
quando sentir monotonia e desejar que aconteça mais
alguma
coisa!
Se as tentativas de permanecer no estado fronteiriço
o tornarem
nervoso, essa também é uma reação normal. A mente
consciente
parece não gostar de partilhar a autoridade de que
dispõe quando
em vigília. Se tal ocorrer, interrompa a relaxação,
levante-se e
caminhe um pouco, faça exercícios, e deite-se de
novo. Se isso
não aliviar o nervosismo, vá dormir e tente em outra
ocasião. Você
simplesmente ~ não está disposto.
Quando seu "fixativo", isto é, a imagem
pensada na qual vinha se
apoiando, fugir e você se vir pensando em alguma outra
coisa, é
porque está na iminência de completar o Estado A.
Uma vez lá chegando, a capacidade para manter-se
calmamente
no estado Fronteiriço indefinidamente, com a mente
num
pensamento exclusivo, você estará pronto para a fase
seguinte. O
Estado B é análogo, mas elimina-se a concentração.
Não pense
em coisa alguma, e I permaneça equilibrado entre
vigília e sono.
Apenas olhe através dos olhos fechados para a escuridão à sua
frente. Não faça mais nada. Após certo número de
exercícios você
poderá: "inventar imagens mentais" ou
padrões luminosos. Tais
efeitos não têm grande e significado, e podem
meramente formas
de descarga nervosa. Lembro-me, por exemplo, de
quanto tentei
alcançar esse estado após assistir a um jogo de
futebol na TV
durante horas. Tudo que eu via eram imagens '~
mentais de
jogadores de futebol americano se agarrando,
correndo, I'
passando a bola etc. Levou pelo menos meia hora para
o padrão
desvanecer-se. Essas imagens mentais são
aparentemente
relacionadas i sua concentração visual nas oito ou
dez horas
precedentes. Quanto, mais intensa a concentração,
maior parece
ser a demora para eliminar ' as impressões.
Você terá conquistado o Estado B quando conseguir
ficar deitado
indefinidamente após õ desaparecimento das
impressões, sem
nervosismo, e vendo tão-somente a escuridão.
O Estado C é o aprofundamento sistemático da
consciência
enquanto no Estado B. Isso é atingido quando se
libera
cuidadosamente a firme preservação da fase
fronteiriça do sono e
se aprofunda pouco a pouco durante cada exercício.
Você
aprenderá a estabelecer os graus desse
aprofundamento da
consciência "descendo" até determinado
nível, e regressando
voluntariamente. E reconhecerá tais graus pelo
fechamento de
várias entradas do mecanismo sensorial. O sentido .
do tato
aparentemente some primeiro. Você tem a impressão de
não
sentir nada em qualquer parte do corpo. Olfato e
paladar vêm em
seguida. Os sinais de audição somem, em seqüência, e
o ultimo a
desaparecer é a visão (às vezes os dois últimos são
invertidos.
Desconfio que o motivo pelo qual a visão vai por
último é que o
exercício requer o uso da rede visual, mesmo na
escuridão).
O Estado D é a consecução do C quando se está
inteiramente
descansado e revigorado, ao invés de cansado e
sonolento, no
princípio do exercício. Isso é muito importante, e
nem de perto tão
fácil de atingir como de escrever a respeito. Entrar
no estado de
relaxação cheio de energia e consciência é forte
garantia para
manter controle consciente. A melhor abordagem nas
primeiras
tentativas dos exercícios no Estado D é começar
imediatamente
após acordar de uma soneca ou uma noite completa de
sono.
Principie o exercício antes de mexer-se fisicamente
na cama,
enquanto seu corpo ainda se acha entorpecido pelo
sono, e a
mente em alerta total. Não tome muitos líquidos
antes de dormir
para não sentir necessidade imediata de esvaziar a
bexiga assim
que acordar.
Indução por drogas. Nenhum dos remédios que produzem
relaxação e que são prontamente acessíveis parece
ajudar. Os
barbitúricos forçam a perda do controle consciente e
somente
provocam estado de confusão quando em consciência
profunda. O
mesmo ocorre em grau menor com tranqüilizantes.
Atinge-se a
relaxação, sim, mas a custo da percepção. O álcool
sob qualquer
aspecto provoca efeitos análogos. Compostos mais
exóticos, tais
como alcalóides e alucinógenos, podem ser mais
produtivos. Não
tenho tido bastante experiência ou contato com os
últimos a ponto
de poder fornecer uma opinião, ou mesmo adivinhação,
com base
em conhecimento. Parece-me que uma pesquisa a longo
prazo é
indicada para esse caso.
Já utilizei os três métodos e rejeitei a relaxação
por meio de drogas
bem no início, pois resultou tanto em muita perda do
controle
consciente quanto na deturpação da percepção. Na
primeira
técnica, fitas para indução hipnótica foram
especialmente
preparadas para o experimento. Mostraram-se bastante
úteis e
eficazes. As técnicas do estado de sono fronteiriço
têm sido
empregadas com muita freqüência. A despeito do
procedimento
aparentemente complicado, para mim é o método mais
natural.
2. ESTADO DE VIBRAÇAO
A produção desse efeito é a mais crítica de todas. A
impressão
sensorial subjetiva que ela cria vem descrita em
outro ponto da
obra. Uma vez alcançado, sem dúvida não lhe
precisarão dizer que
teve êxito, e então terá passado por outro grande
obstáculo.
Tudo o que se pode fornecer são pistas. Ao nível
atual de
conhecimento, não se sabe por que essas coisas
funcionam. É
muito parecido com o ato de ligar-se um interruptor
para obter luz
sem noção alguma de como o interruptor opera, de
onde vem a
eletricidade, ou por que e como ele atua numa
lâmpada
protegendo filamentos e tungstênio.
Todo o material aqui contido foi constituído tão
empiricamente
como possível. A parte o principal laboratório
humano, este
escritor, várias outros indivíduos tentaram. Basta
dizer que
obtiveram resultados positivos.
Complementos para o estado vibratório. Deite-se em
qualquer
posição mais propícia ao seu estado de relaxação.
Afrouxe
qualquer roupa que estiver usando. Mantenha-se coberto
para
sentir-se ligeiramente mais aquecido do que
geralmente o
confortável para você. Afaste qualquer jóia ou
objeto de metal
perto ou tocando a sua pele. Certifique-se de que
seus braços,
pernas e pescoço se descontrairão numa posição que
não
impedirá a circulação sangüínea. Escureça o aposento
o bastante
para assegurar-se de que nenhuma luz possa ser
percebida
através de suas pálpebras. Não utilize um aposento
totalmente
escuro, pois assim não terá ponto visual de
referência.
Requisitos absolutos. Certifique-se de que não será
interrompido
de maneira alguma, seja por intervenção física
direta, por telefone
tocando, ou outros ruídos interruptores. Não
estabeleça limite de
tempo ou de prazo. O tempo que despender no
experimento não
será mais valiosamente empregado em outra coisa, e
você não
deverá' ter assunto pendente, o que poderia tornar
breve a sua
atividade.
Atinja o estado de relaxação. Faça isso por qualquer
método que
tenha achado operável para o seu caso individual.
Trabalhe até o
Estado D, ou seu equivalente, e mantenha-se no mais
profundo
estado de relaxação possível, sem enfraquecer a
consciência.
Assim que houver gasto tanto tempo quanto necessário
para
alcançar isso, repita mentalmente: "eu
reconhecerei e me
lembrarei de tudo o que encontrar durante esse
período de
relaxação. Vou recordar em detalhes, quando estiver
completamente acordado, somente aqueles assuntos que
serão
benéficos às minhas condições mental e física".
Diga isso
mentalmente cinco vezes. Depois comece a respirar
pela boca
semi-aberta.
Organize as ondas vibratórias. Enquanto continua
respirando pela
boca semi-aberta, concentre-se na escuridão diante
dos seus
olhos fechados. Primeiro olhe para um ponto na
escuridão a trinta
centímetros da sua fronte. Agora desloque seu ponto
de
concentração para um metro de distância, e depois
dois metros.
Mantenha-o assim até se tornar firme. Daí vire o
ponto para cima,
numa linha paralela
ao eixo do corpo e acima da cabeça. Alcance
as vibrações naquele ;,' ponto. Quando as encontrar,
puxe-as
mentalmente de volta à sua :,,~ cabeça.
Essa descrição simples deve provocar muitas
perguntas: alcançar
o quê? Puxar o quê de volta à cabeça? Tentemos outro
sistema
de': explanação. Inicie uma concentração mental,
como se duas
linhas se estendessem dos lados externos de seus
olhos
fechados. Pense nelas convergindo para um ponto a
trinta
centímetros de sua fronte. Visualize uma
resistência, ou pressão,
quando as duas linhas se encontrarem como se dois
fios elétricos
se unissem, ou os pólos de um ímã fossem forçados a
se tocar.
Agora estenda essa junção até cerca de um metro ~,~
afora, ou a
extensão de seu braço esticado. Devido à diferença
angular, o
padrão de pressão será alterado. Uma compressão do
espaço
(forças?) entre as linhas convergentes deverá ser o
resultado, e a,
pressão deverá, por conseguinte, aumentar para
manter a
convergência. Depois que a extensão de um metro foi
efetuada e
preservada, estenda o ponto de interseção para metro de
distância da sua cabeça, ou 30º (para que você possa
visualizar
devidamente o ângulo exato que 30º representam :
talvez ajude
estabelecer um ângulo de 30º no papel, com um
transferidor, e
decorar seu desenho).
Uma vez tendo aprendido a realizar e manter o ângulo
de 30º para
fora (ou mais ou menos a uns dois metros de
distância), curve o
ponto de interseção 90º (ou faça um "L")
para cima, na direção de
sua cabeça, mas paralelo ao eixo do corpo. Você faz
o
"estiramento" com esse ponto de
interseção. Esticar ou estirar
mais com. esse ponto até obter uma reação. Novamente,
você
saberá quando consegui-la. É como se uma onda
sibilante,
ritmicamente pulsante, cheia de faíscas, viesse
rugindo para
dentro da sua cabeça. E daí ela parece ir varrendo o
resto do
corpo, tornando-o rígido e imóvel.
Depois que você aprender o processo ou o conceito,
não mais
seria necessário efetuar todas as operações
rotineiras. Precisará
apenas pensar nas vibrações, enquanto no estado de
relaxação, e
elas começarão a formar-se. Instituiu-se um reflexo
condicionado,
ou uma trilha nas neurônios, que pode ser seguida
sempre e
sempre. Ainda uma vez, não é técnica passível de
realizar-se na
primeira tentativa. A probabilidade de êxito aumenta
a cada
esforço sucessivo. Quanto maior a freqüência com que
o tentar,
maiores as possibilidades de obter resultados
positivos. No
entanto, uma vez alcançado o sucesso, nem sempre o
ato se
repete voluntariamente. Existem ainda muitos desvios
que
interferem, e que ainda não foram isolados e
identifica-los. Porém,
a coisa "funciona" com freqüência bastante
para ser objeto de
contínuo estudo.
3.CONTROLE DAS VIBRAÇOES
Quando você conquistar o estado vibratório, haverá
diretrizes
definidas para seguir. A utilização desse estado sob
controle
consciente é o objetivo que você almeja. Para
realizar isso terá de
observar medidas cautelosas. Elas deverão, lógico,
ser mantidas
em seqüência e na ordem apresentada.
Não há vestígios indicando que esse estado
vibratório tem efeito
nocivo sobre a mente ou o corpo físico. Vejamos,
então, alguns
esquemas que se podem adaptar sistematicamente. Eles
são o
resumo de literalmente centenas de experimentos pelo
método das
tentativas.
Aclimatação e adaptação. Essa é uma forma de dizer
que você
deve deixar-se acostumar com a sensação desse estado
invulgar.
Qualquer medo ou pânico deve ser eliminado quando
sentir ondas
iguais a um choque elétrico sem dor, invadindo seu
corpo. O
melhor método parece ser o de não fazer nada quando
elas
surgirem. Fique deitado quieto, e analise-as
objetivamente até
sumirem de modo espontâneo. Isso costuma acontecer
no espaço
de cinco minutos. Após diversas experiências do
gênero você
perceberá não estar sendo eletrocutado. Tente evitar
entrar em
pânico, lutando para romper a sensação de paralisia.
Você pode
interrompê-la sentando-se com grande força de
vontade, mas
ficará decepcionado consigo mesmo por tê-lo feito.
Afinal, era isso
que estava querendo realizar.
Manipulação e modulação. Uma vez tendo eliminado as
reações
de medo, você está pronto para as fases de controle.
Primeiro
"dirija' mentalmente as vibrações para um anel
ou force-as todas
para dentro da sua cabeça. Depois mentalmente
empurre-as pelo
seu corpo abaixo, até os dedos dos pés,
devolvendo-as à cabeça.
Em seguida comece a impulsioná-las em onda, acima do
corpo, e
ritmadamente, da cabeça, aos pés, e depois voltando
novamente.
Após ter efetuado o mov1-mento de onda, deixe-o agir
espontaneamente até desvanecer-se. Isso deverá levar
uns dez
segundos, cinco para baixo, cinco na volta, até que
a onda
complete o circuito desde a cabeça até os pés, e
volte. Pratique
isso até a onda vibratória começar instantaneamente
após a
ordem mental, e deslocar-se firmemente até
desaparecer.
A essa altura você terá notado a "rudeza"
das vibrações, como se
seu corpo estivesse sendo sacudido severamente até o
nível
molecular, ou atômico. Isso pode ser um tanto
desagradável, e
você vai sentir vontade de "amaciá-las".
Pode fazê-lo,
obrigando-as a "pulsar" ' mentalmente a
fim de aumentar-1hes a
freqüência. Seu padrão vibratório original parece
ser da ordem de
uns vinte e sete ciclos por segundo (esse é o padrão da própria
vibração, não da freqüência cabeça-aos-pés). O
padrão reage a
essa ordem de pulsação muito sutilmente, e lentamente, no
princípio. Sua primeira indicação de êxito vem
quando as
vibrações não mais parecem grosseiras e trêmulas.
Você está na
iminência de controlá-las quando produzirem efeito
firme e sólido.
É essencial que aprenda e pratique esse processo de
aceleração.
O efeito de vibração acelerada é a forma que permite
a
dissociação do físico. Uma vez tendo determinado o
momento da
aceleração, ela parece acontecer automaticamente.
Eventualmente você poderá"'; sentir as
vibrações apenas quando
se iniciam. Elas elevarão sua freqüência, como um
motor sendo
acelerado, até ficar tão alta que você não consegue
distingui-la.
Nessa fase o efeito sensorial é de calor no corpo, e
de
formigamento, mas sem excessos.
A conquista consistente desse estágio é sinal de que
você se
acha. pronto para os experimentos de dissociação
física iniciais.
Outro conselho aqui: além desse ponto acredito que
você não
consiga recuar. Como conseqüência você se envolverá
com a
realidade dessa outra existência. Como isso afetará
sua
personalidade, sua vida diária, seu futuro e suas
filosofias
dependem inteiramente de você, como indivíduo.
Depois que você
for "aberto" a essa outra realidade, não
poderá evitá-la, por mais
que se esforce. A pressão dos problemas materiais
poderá
sublimá-la durante certo período, porém ela
regressará. Você não
poderá ficar sempre de guarda contra sua reabertura.
Quando
começar a dormir, ou em vigília; quando meramente
descansar,
onda de vibrações poderá surgir sem ser chamada.
Claro que
você poderá
detê-la, mas eventualmente estará cansado demais
para dar ao trabalho, e lá vai você em outra
excursão. Sentirá que
estará lutando contra si mesmo.
E quem deseja lutar contra si próprio ao preço de
uma boa noite
de sono!?
O PROCESSO DE SEPARAÇÃO
Após ter atingido o estado vibratório e certo
controle do seu
estágio de relaxação, um fator adicional deve ser
levado em
consideração. É provável que você já o tenha
dominado,
tratando-se normalmente de um produto dos exercícios
prévios.
Contudo, deve ser enfatizado.
Esse fator é o controle do pensamento. No estado de
vibração
você fica aparentemente sujeito a qualquer
pensamento, tanto
voluntário quanto involuntário, que passe pela sua
mente. Assim,
você deve colocar-se o mais pr6ximo possível dos
estados de
"nenhum pensamento", ou "pensamento
único" (concentração). Se
alguma idéia dispersa passa pela sua mente, você
reage
instantaneamente, e às vezes de maneira indesejável.
Desconfio
que jamais se esteja livre dessa orientação errônea.
Pelo menos
tem sido assim comigo, o que talvez explique as
muitas
inexplicáveis viagens a lugares e pessoas que não
conheço.
Parece que elas são produzidas por pensamentos ou
idéias que
eu não sabia que me ocorriam, e abaixo do nível
consciente. A
melhor abordagem é fazer o melhor que você puder.
Tendo isso em mente, as primeiras experiências na
dissociação do
segundo corpo físico deveriam limitar-se a tempo e
ação. O que se
segue é elaborado basicamente como técnica de
familiarização e
orientação, que deverá permitir uma abordagem à
dissociação,
sem medo nem preocupação.
Liberação das extremidades. Isso serve para
familiarizar você com
as sensações do segundo corpo, sem entrega total.
Procure
relaxar-se, e após a criação do estado vibratório,
trabalhe com
braço e mão direitos, ou esquerdos, um de cada vez.
Isso é tão
importante como o será sua primeira confirmação da
verdade do
segundo corpo. Com uma das mãos tente tocar um
objeto
qualquer: chão, parede, porta, ou outros, que você
se lembre
como estando longe do seu braço físico. Tente
atingir o objeto.
Realize o processo de estiramento, mas não para cima
ou para
baixo, mas na direção em que seu braço estiver'
apontando. Faça
isso como se estivesse esticando o braço, sem
levantá-lo ou
abaixá-lo. Uma variação consiste simplesmente em
esticar mão e
braço da mesma maneira, sem objeto especifico em
mente. Esse
método é freqüentemente melhor, pois na hora você
não tem idéia
preconcebida do que "tocará".
Quando se "alcança" desse modo e nada se
sente, recomenda-se,'
adiantar a mão um pouco mais e continuar suavemente,
como se
estivesse estendendo o braço, até a mão encontrar
algum objeto
material. Se o padrão de vibração estiver fazendo
efeito, ela
funcionará, e sua mão finalmente sentirá ou tocará
em qualquer
coisa. Assim que fizer, examine, com seu sentido de
tato, os
detalhes físicos do objeto. Procure quaisquer
rachaduras, entalhes
ou detalhes incomuns que, mais tarde poderá
identificar. A essa
altura nada parecerá invulgar. Seus mecanismos
sensoriais lhe
dirão que está tocando no objeto com ' a mão física.
Eis, então, seu primeiro teste. Depois de
familiarizar-se com o
objeto por meio da mão esticada, endireite-a e
pressione o objeto
com as pontas dos dedos. No início encontrará
resistência.
Empurre um pouco mais, e suavemente vença a
resistência que
estiver sentindo. A essa altura sua mão parecerá
atravessar direto
o objeto. Continue fazendo pressão até sua mão
atravessá-lo
completamente e achar algum outro objeto físico.
Identifique o
segundo objeto pelo toque. Depois retire
cuidadosamente sua
mão, recue através do primeiro, objeto, e recue
lentamente até o
normal para que ela se sinta no lugar · ao qual "pertence".
Depois disso diminua as vibrações. A melhor maneira
de fazer isso
é tentar vagarosamente mexer o corpo físico. Pense
nele e abra os
olhos físicos. Traga de volta seus sentidos físicos
deliberadamente.
Depois de as vibrações se esvaírem completamente,
fique deitado,
quieto durante alguns minutos até o retorno
integral. A seguir
levante-se e faça anotações a respeito do objeto que
"sentiu",
localizando-o de acordo com a posição de sua mão e
braço
quando estava deitado. Anote os detalhes tanto do
primeiro quanto
do segundo objeto que sentiu. Tendo feito isso, compare sua
descrição com o primeiro objeto real. Faça registro
especial dos
pequenos detalhes que não poderia ter enxergado de
longe. Sinta
o objeto pelo tato a fim de compará-lo com o que
sentiu sob
influência das vibrações.
Examine o segundo objeto da mesma forma. Talvez você
não
tenha reconhecido conscientemente sua presença ou
posição
anterior à experiência. Isso também é muito
importante. Teste a
linha de direção desde o ponto onde ficou sua mão
física; quando
atravessou os primeiro objeto, e até o segundo. Será
uma linha
reta?
Verifique os resultados. Esteve o primeiro objeto
que tocou
fisicamente localizado numa distância na qual teria
sido
absolutamente impossível alcançá-lo sem movimento
físico? Os
detalhes do objeto, especialmente os detalhes
mínimos, coincidem
com as anotações feitas por você? Faça a mesma
comparação
com o segundo objeto.
Se suas respostas forem afirmativas é porque
alcançou seu
primeiro êxito. Se os fatos não conferirem, tente de
novo outro dia.
Se você produziu o estado vibratório, pode efetuar
esse exercício
quase sem restrições.
Poderá igualmente realizar o seguinte com muita
facilidade: após
produzir o estado vibrat6riò, deitado de costas, com
os braços ou
nos lados, ou em cima do peito, erga-os 1evemente
sem olhar
para eles, e una os dedos. Faça isso distraidamente,
e recorde-se
dos resultados sensoriais. Depois de ter cruzado as
mãos sobre o
peito, olhe-as primeiro com os olhos fechados. Se você
se moveu
com relativa facilidade, verá tanto os braços
físicos quanto os não
físicos. Os físicos estarão descansando do seu lado
ou em cima
do peito. As impressões sensoriais estarão com os
braços e mãos
não físicos acima do seu corpo físico. Você deverá
testar esse
fenômeno quantas vezes desejar, e como quer que
deseje. Prove
para si mesmo que não está deslocando seus braços
físicos, mas
outra coisa. Faça-o pelos meios que forem
necessários para 1he
garantir inteiramente essa verdade.
É sempre importante devolver seus braços não físicos
à conexão
plena, com suas contrapartes físicas, antes de
"desligar" o estado
vibratório. Conquanto possa não haver efeitos
posteriores graves,
caso isso não seja feito, acho melhor não tentar
isso nos primeiros
estágios.
Técnica de dissociação. O método mais simples de
usar quando
na separação do físico é o processo de
"decolagem". O alvo, neste
caso, não é viajar para lugares muito distantes, mas
sim
familiarizar-se com as sensações no seu pr6prio
quarto, em
ambiente já conhecido. A razão disso é que a
primeira experiência
de verdade será, então examinada e explorada com
pontos de
referência identificáveis.
Com o fito de reforçar essa orientação é melhor que
esses
primeiros exercícios de completa dissociação sejam
conduzidos à
luz do dia. Teste suas pr6prias necessidades quanto
à quantidade
de luz no quarto. Evite luz elétrica, se possível.
Para alcançar as condições, atinja o estado
vibratório e mantenha
o completo controle dos seus processos de pensar.
Você vai
permanecer apenas nos limites do seu quarto, o qual
lhe é familiar.
Pense que está ficando mais leve; que está flutuando
e subindo, e
como seria gostoso flutuar em direção ao alto.
Certifique-se de
pensar em como seria gostoso, já que o pensamento
associado
subjetivo é muito importante. Você deseja fazê-lo
porque é uma
coisa à qual reagirá emocionalmente, reagirá mesmo
antes do ato,
por antecipação. Se persistir apenas nesses
pensamentos
acabará dissociando, e flutuará suavemente para
cima, saindo do
físico. Talvez não o consiga na primeira i:~
oportunidade, nem na
segunda. Mas, sem dúvida alguma, se conseguiu
superar as
etapas anteriores de exercícios, conseguirá.
Um segundo sistema é a técnica de
"rotação", mencionada em,
algum ponto do livro. Sob as mesmas condições já
descritas,
procure virar-se lentamente, como se procurasse uma
posição
mais cômoda na cama. Não tente ajudar-se a virar com
braços ou
pernas. Comece
torcendo a parte superior do corpo, cabeça e
ombros em primeiro lugar. A todo custo mexa-se vagarosamente,
exercendo pressão suave, mas firme. Se não o fizer
poderá
soltar-se e girar como um toro de tenha no rio,
antes de conseguir
modificar a pressão. Esse gesto é perturbador
somente porque
você pode perder toda a orientação e ser forçado a
encontrar o
caminho de volta cautelosamente, conectando-se em
rotação.
A tranqüilidade com que você começa a girar, sem
fricção ou
senso de peso, vai informá-lo de que principiou a
ter sucesso na
dissociação. À medida que isso for acontecendo, gire
lentamente
até sentir que se mexeu 180" (isto é, cara a
cara com seu corpo
físico). f impressionante como você reconhecerá essa
posição. Os
180º e o cara-a-cara são meramente duas voltas de
180º e, sem
orientação, é fácil de sentir.
Uma vez na posição de 180º, cesse a rotação
simplesmente
pensando em fazê-lo. Sem hesitar, pense em flutuar
para cima,
afastando-se do corpo físico. Novamente, se alcançou
o estado
vibratório com êxito, esse método certamente 1he
trará resultados.
Das duas técnicas de separação, a primeira deveria
ser tentada'
antes da segunda. Então, depois de ambas serem
examinadas e
testadas, a que parecer mais fácil deverá ser
utilizada.
Experimentos locais e familiarização. Depois que
você tiver êxito
no processo de separação, é muito importante para
sua própria
continuidade de objetivo que permaneça em completo
controle. A
única maneira possível de fazer isso é ficando perto
do físico nos
primeiros estágios. Tudo o que sentir emocionalmente
mantenha
bem próximo c1o físico. Essa advertência não é feita
por causa de
qualquer perigo conhecido, mas para que você
mantenha uma
familiarização gradativa, reconhecendo assim
exatamente o que
está acontecendo. As viagens loucas e sem controle
nessa altura
das coisas bem podem produzir situação e condições
desagradáveis, que o forçarão a reaprender muito do
que já
assimilou. O processo de adaptação mental será
diferente de
qualquer um que você já tenha praticado
conscientemente. A
adaptação gradual realçará grandemente sua paz
interior e
confiança.
A essa altura o exercício principal é o do retorno.
Mantenha sua
distância separatória a não mais de um metro,
pairando sobre o
físico. Não faça tentativa alguma, nessa ocasião,
para mexer-se
lateralmente ou mais "para cima". Como
saber a que distância
está? De novo,, isso é coisa que você sente. Sua
visão agora é
zero. Você condicionou-se a não abrir os olhos e
deixá-los
fechados por ora. Fique próximo do físico. A noção
mental disso o
manterá na distância devida.
Durante os três ou quatro próximos exercícios não
faça mais nada
além de "sair" e regressar para o físico.
Para retornar sob tais
condições, simplesmente "pense" em si
mesmo voltando para
dentro dele, e voltará. Se usou o primeiro método de
separação, a
reintegração será relativamente simples. Assim que
se vir de volta
num alinhamento exato, poderá mexer qualquer porção
do corpo
físico,
reativar qualquer um ou todos os sentidos físicos.
Cada vez que
regressar abra os olhos físicos e sente-se
fisicamente para saber
que está completamente "de volta e uno".
Isso é para assegurar
uma orientação: instilar confiança no fato de você
poder retornar à
vontade e, o que é mais importante, para
garantir-1he o contato
não interrompido com o mundo material ao qual
pertence
atualmente. Seja lá em que acredite, essa afirmação
é muito
necessária.
Se você aplicou o método rotativo, desloque-se
lentamente de
volta ao físico, de novo pensando nele e, quando
sentir que fez
contato completo, inicie sua rotação de 180º para
ligar-se com o
físico. Parece não haver diferença se você continua
o círculo de
rotação ou, inverte e regressa num movimento oposto
àquele que
o ajudou na liberação.
Em ambas as técnicas parece haver ligeiro sacolejão,
semelhante
a um estalido, quando você entra de novo em junção
com o físico
extremamente difícil a descrição de tal sensação,
mas você a
reconhecerá. Aguarde sempre alguns momentos antes de
sentar-se após o regresso, basicamente para evitar
qualquer
possível desassossego. Dê algum tempo a si mesmo
para
readaptar-se ao meio-ambiente físico. O ato físico
de sentar-se
oferece prova de continuidade em forma demonstrável;
você
saberá que pode consciente e voluntariamente atuar
num
movimento físico intercalado com experimentos no
ambiente não
físico, e ainda reter a conscientização das coisas
no decorrer do
processo.
Você terá completado o ciclo quando conseguir
separar-se, voltar
ao físico, sentar-se e anotar o tempo despendido;
repetir o
processo de separação e regressar ao físico uma
segunda vez.
tudo sem perda da continuidade de consciência. A
leitura da
numeração relógio auxiliará na tarefa.
O próximo passo na familiarização é separar-se até
uma distância
ligeiramente maior, aplicando os mesmos
procedimentos. Qualquer
distância até três metros serve. Mantenha sempre a
concentração
mental num só propósito, sem padrões de pensamentos
dispersivos, especialmente nesses exercícios
alongados. Após
você ficar acostumado com a sensação de estar meio
"separado",
diga mentalmente para si mesmo que pode enxergar.
Não pense
no ato de abrir os olhos, pois isso pode muito bem
transferir você
para o físico, enfraquecendo o estado vibratório. Ao
invés disso,
pense em ver; pense que consegue ver, e verá. Não
haverá
sensação de olhos abrindo-se. A escuridão
simplesmente sumirá
de repente. No princípio sua visão poderá ser fraca,
como na
meia-luz, indistinta ou míope. Até hoje não se sabe
por que é
assim mas, com a prática, sua visão se tornará mais
aguda.
A primeira imagem do seu corpo físico deitado abaixo
de você não
deverá ser desalentadora, caso tenha efetuado os
primeiros
exercícios. Depois de certificar-se de que é
"você" deitado ali,
examine visualmente o quarto da perspectiva da sua
posição.
Mentalmente desloque-se em uma direção ou outra, de
modo
lento, e jamais com violência. Mexa braços e pernas
para
certificar-se de sua mobilidade. Role e pule pelo
quarto, no novo
elemento, se quiser, sempre permanecendo dentro do
limite
prescrito do seu físico.
Nesse estágio você poderá ser invadido por fortes
desejos, que
talvez serão quase irresistíveis. Esse é o maior
problema que
poderá enfrentar. Esses desejos, surgindo sem aviso,
inesperadamente, são subjetivos e emocionais e podem
facilmente
anular a posição racional a priori que você elaborou
com tanto
esmero. O mais importante conselho é que eles não
devem ser
rotulados de mal nem de erro. Simplesmente existem,
e você deve
aprender a lidar com eles. A regra é: não negue a
existência de
tais desejos. Reconheça-os como parte profunda e
integrante de
você que não pode ser afastada pelo
"pensar". Até conseguir isso
você estará incapaz para controlá-los.
Os desejos incluem liberdade (deleitar-se com a
libertação das
limitações físicas e efeitos gravitacionais),
contato sexual (primeiro
com a pessoa amada, depois em nível estritamente
sensorial),
êxtase religioso (variável, baseado na intensidade
do
condicionamento da vida pregressa), e outros que se
podem
originar de invulgares experiências ambientais do
indivíduo. A
crença apresentada aqui é a de Ne todo mundo sofrerá
esses
desejos subjetivos, a despeito da maior disciplina
rígida e
auto-análise. Referimo-nos a esses elementos muito
abaixo da
consciência superficial que abrange nosso caráter
fundamental e
nossa personalidade. Como já foi explicado
anteriormente, esses
elementos surgem porque você não é mais simplesmente
uni ego
consciente, intelectual. Você é, e talvez pela
primeira vez, uma
totalidade. Cada parte sua ficará conhecida, e
deverá ser levada
em consideração em todas as ações em que tomar
parte. O truque
é manter o você consciente e racional (aquele mais
informado no
mundo físico) numa posição dominante. Não é fácil.
Sendo assim, você enfrentará problemas se tentar
negar seu ego.
Em vez disso, deve aceitar esses por vezes
surpreendentes
impulsos como eles são: parte sua, e seguir em
frente. Não poderá
eliminá-los, mas sim colocá-los de lado por ora.
Ofereça a
promessa de realização futura, e não verá
resistência. Essas
necessidades sabem identificar um engodo, já que
foram
submetidas a ele toda a sua vida!
Quando você tiver lidado razoavelmente com essas
outras partes
suas e demonstrando isso para sua satisfação, cinco
a sete vezes
num estado de quase separação (no mesmo aposento, em
proximidade imediata), estará pronto para viagens
mais distantes e
específicas que se segue neste livro presume que
você venceu a
maior parte dos medos que encontrou até esta fase.
Caso
contrário, repita os exercícios que produzem medo
até que sua
familiarização com eles elimine,
o receio.
Sinal infalível de retorno. Como já registrado, o
medo de ser
incapaz de reentrar no físico é restrição básica
para deixar o
corpo. Nos meus primeiros experimentos encontrei
esse problema
diversas vezes. Felizmente uma solução era achada
sempre que
tal dificuldade se apresentava. Após cuidadosa
análise de
centenas de testes, uma técnica infalível foi elaborada.
A única
garantia disponível foi a de que continuou
funcionando para mim.
Primeiro: se tiver dificuldades, não entre em
pânico. Acima de tudo
mantenha dominados seus processos de pensamento
racional. O
terror apenas agrava a situação. Assimile essa
fórmula simples e
use-a para retornar ao físico de qualquer lugar onde
esteja, pense
no seu corpo físico. Comece mentalmente a mexer
alguma parte
do seu corpo físico. Mexa um dedo da mão ou do pé.
Fisicamente
faça uma inalação profunda. Reative seus cinco
sentidos, ou
somente qualquer um deles. Mova o maxilar. Engula,
ou mexa com
a língua. Qualquer ato que deva envolver movimento
físico, ou
usar energia física serve. Se um não tiver efeito
imediato, tente
outro, Sem dúvida, tal ação de pensamento o levará
de volta ao
físico. P. apenas questão de decidir qual funciona
melhor no seu
caso.
Quando essa técnica é aplicada, o regresso é
virtualmente
imediato. f uma combinação de descobridor automático
de direção
com a detonação de um foguete: A reintegração parece
instantânea quando é realizado. Contudo, esse método
de retorno
imediato elimina seu poder de opção ou decisão. Uma
vez posto
para funcionar, você não consegue detê-lo. E
regressará ao físico
sem qualquer oportunidade de saber o que é como está
acontecendo. Logo, isso deve ser considerado como
medida de
reserva de emergência, ao invés de um passo
consistente na sua
metodologia.
Sob condições normais você deverá pensar ou sentir a
direção e a
localização do seu corpo físico. Então, sem pressa,
e de maneira
calma e voluntária, inicie o retorno.
A mecânica do movimento. Agora que você armou os
devidos
controles, inclusive o sinal de regresso de
emergência, está
preparado' para o mais solene passo de todos:
"ir" até um ponto
distante e voltar. Decididamente não é aconselhável
tentar
propositadamente esse exercício antes de haver
completado todos
os testes prévios e estar ' acostumado com eles. É
muito possível
que você tenha ido inadvertidamente até um ponto
distante
durante as fases iniciais. Se for esse o caso, você
pode
reconhecer a importância de obedecer a certo
procedimento.
Primeiro, estabeleça o seu "alvo".
Lembre-se da regra: você deve
"ir" até uma pessoa, não a um local.
Talvez seja possível chegar
ao último, se você tiver profunda ligação emocional
com o lugar,
mas os experimentos têm demonstrado pouco êxito
nesse terreno.
Isso, lógico, pode dever-se à personalidade do
autor.
Escolha a pessoa (viva) que deseja visitar.
Selecione alguém que
conhece bastante. Não informe a ela que está fazendo
o teste.
Isso é muito 'importante, pois eliminará qualquer
auto-sugestão da
parte dele ou dela. Faça a escolha antes de entrar
no estado
vibratório e de iniciar o processo de descontração.
Efetue a relaxação e o estado de vibração. Use o
método
escolhido para separar-se. Afaste-se até curta
distância, mais ou
menos dois metros do físico. Com a visão ainda em
"escuridão",
cautelosamente "pense" na pessoa que
planeja visitar. Pense não
apenas nome, mas na personalidade e caráter dela.
Não procure
visualizar um ser físico, pois é o reflexo da
essência da pessoa
que o atrairá, e não os atributos físicos.
Elaborando esse padrão, gire lentamente numa rotação
de 360°.
Em algum ponto do circuito "sentirá" a
direção correta. É coisa
intuitiva; uma certeza que o atrai como suave ímã.
Mesmo assim, é
bom verificar tudo. Passe por esse ponto no seu
giro, e volte até
ele., De novo o sentirá com muita força. Pare de
frente para essa
direção. Pense que a visão funcionará e comece a
enxergar. Para
dar a si mesmo movimento rumo à sua destinação,
empregue uma
versão total do segundo corpo para o
"estiramento", que você
praticou nos primeiros exercícios com mão e braço. O
sistema
mais fácil é colocar seus braços não físicos acima
da cabeça, com
os polegares recolhidos, como um caçador submarino a
ponto de
mergulhar. Com os braços nessa posição pense na
pessoa que
deseja visitar e estire o corpo nessa direção.
Poderá deslocar-se
depressa ou 4 devagar, dependendo do esforço desse
gesto de
estiramento. Quanto mais "esticar-se",
mais rápido irá. Chegando
ao seu destino, automaticamente deixará de
esticar-se sem
percebê-lo.
Para regressar aplique método semelhante. Pense no
seu corpo
físico, faça o movimento de alcançar alguma coisa e
estire-se, e
voltará prontamente. Normalmente nada mais se exige
além disso.
Existe certa especulação quanto à necessidade de
manter os
braços, na posição de nadador. Originalmente
presumia-se que tal
postura interromperia um rumo, ou desviaria
quaisquer objetos
encontrados com as mãos, ao invés de com a cabeça.
Ajuda
bastante criar o gesto de estiramento, em vez de
manter os braços
ao lado do corpo.
Aí está. O que vem a seguir parecerá ritualístico,
mas a intenção
não é essa. Pode não parecer mais eficaz do que as
fórmulas
mágicas da Idade Média. Até hoje não há explicação
de por que a
técnica funciona. Talvez nos anos por vir, médicos
interessados e
curiosos, químicos, neurologistas e outros
cientistas elaborarão
teorias exeqüíveis que se combinarão com a ação. Se
gente
bastante resolver examinar o assunto empiricamente,
talvez daí
resulte nova ciência.
Nesse ínterim, as fronteiras podem desaparecer
também para
você, se tiver coragem e paciência. A única maneira
de aceitar e
conhecer essa verdade disseminada é experimentar por
si mesmo.
Boa sorte!
O OUE É PRECISO PARA UMA
PESSOA
PROJETAR-SE EXTRAFISICAMENTE
Os fatores desencadeadores da projeção podem ser
relacionados
como segue:
1 – Força de vontade.
2 – Persistência.
3 – Estudo árduo.
4 – Conhecimento de suas energias.
5 – Eliminação do medo.
6 – Eliminação de idéias preconcebidas.
7 – Aperfeiçoamento em qualquer um dos métodos mais
a
frente acrescentados ou criar seu próprio método.
Estes ítens podem parecer simples à primeira vista,
mas aqueles
que já se projetam de forma mais controlada sabem
muito bem que
cada item representa uma conquista que 1hes custaram
anos de
aperfeiçoamento. Isto geralmente, causado não por
dificuldade,
mas por bloqueios semeados pela realidade
sócio-familiar ou
mesológica do próprio indivíduo.
Métodos aplicativos para indução da projeção
extrafísica
Antes de partirmos para os métodos por mim
utilizados, gostaria de
fazer um breve comentário sobre as mais variadas
técnicas que
induzem uma pessoa à projeção consciente.
Na realidade existem mais de uma centena de técnicas
projetivas,
mas particularmente sinto que para quem está
iniciando nesta
nova área de autoconhecimento apenas aquelas que
apresentarei,
logo a seguir, serão suficientes para dar uma
percepção mais clara
sobre a projeção em si.
Se fizermos uma viagem no tempo, até os redutos dos
"grandes
homens santos" da Índia, veremos que muitos
métodos de controle
energético, bem como a meditação, eram instrumentos
primordiais
para induzir um indivíduo a sair conscientemente do
seu corpo
físico. Muitas vezes isto era traduzido como estado
de êxtase.
A simbologia arcaica hindu está intimamente ligada
com todo este
processo de despertamento interior, fazendo com que
os neófitos
acreditassem que determinado símbolo pudesse
libertá-los do
fardo físico e assim permitir-lhes o acesso a outros
planos de
consciência.
O jejum absoluto foi amplamente usado, mas sempre
com controle
adequado de algum mestre, para que assim o neófito
não entrasse
em choque com sua própria natureza.
Desta forma, o indivíduo descompensaria sua carga
energética
espiritual forçando o psicossoma a procurar o
balanceamento
energético em planos paralelos trazendo consigo toda
uma carga
de força vital.
Em nossos dias, sabemos que este tipo de técnica não
mais faz-se
necessário, pois o autoconhecimento e a noção das
manipulações
de energia são instrumentos fundamentais para uma
boa projeção
consciente.
Segue abaixo uma relação de algumas técnicas mais
utilizadas por
mim e também por muitos outros projetores:
1 – Relaxamento parte a parte.
2 – Visualização projetiva.
3 – Meditação.
4 – Solicitação direta aos mentores extrafísicos.
5 – Manipulação onírica.
Vamos comentar agora cada uma delas:
1) Relaxamento parte a parte
Esta técnica permite que o físico fique em total
inércia e como tudo
em nosso mundo é motivado por uma dinâmica
universal, o corpo
extrafísico inicia sua sintonização com o estado
vibracional
molecular existente na própria atmosfera
autoimpulsionando-se
para fora do corpo físico.
A técnica em si é simples e aqui apresentarei uma
sugestão que
poderá ajudá-lo a iniciar o exercício pr6vio de
decolagem, cujo
objetivo é o de causar os seguintes estados
reacionais baseados
em estímulos autógenos:
a) Bloquear qualquer sensação táctil.
b) Causar a sensação de leveza.
c) Induzir o estado vibracional.
Isto irá orientar a mente de forma organizada visto
a maioria dos
exercícios de desdobramento não enfocarem qualquer
preparação
de sugestibilidade.
Visto não apenas condicionar a mente para um
desdobramento,
mas também atingir a consciência de forma direta e
eficaz,
condicionando-a a tornar-se vígil toda vez que
deslocada do corpo
físico.
Os exercícios de relaxamento fundem-se com os de
concentração,
pois cada parte do corpo deverá ser induzida a
relaxar-se graças a
estímulos subliminares do próprio cérebro.
Este tipo de auto-hipnose, se assim me permitem
considerar,
ajudará, leitor, a condicionar o psicossoma no
momento da
decolagem.
Deve-se dar tempo suficiente para o subconsciente
absorver os
comandos induzidos por você mesmo, até o mesmo
aceitá-lo e
assim conectar-se automaticamente ao
superconsciente, ou seja,
consciência do espírito.
Cada passo deverá ser praticado com seriedade e
vontade, nunca
com ansiedade, pois assim evita-se tensão e
conseqüentemente o
fracasso da experiência. Estes passos serão o
alicerce básico
para o bom desenvolvimento da projeção consciente.
1 – Agora respire fundo e lentamente, retendo o ar o
máximo
possível.
2 – Expire vagarosamente e quando achar que o ar
excessivo
exalou-se contraia os músculos do estômago para
forçar a saída
do resto do ar contaminado (saturado).
3 – Repita o processo cinco vezes.
Isto poderá ser realizado deitado ou mesmo sentado
confortavelmente em uma poltrona.
O roteiro a seguir poderá ser memorizado ou gravado
numa fita
cassete para que assim seja tocado várias vezes.
Lembre-se, o objetivo não é dormir, mas sim criar
uma psicosfera
de tranqüilidade e segurança, pois só assim o bom
resultado virá.
Agora acompanhe detalhadamente cada passo aqui
sugerido.
Indução projetiva
Fecho os olhos e, ao fechá-lo, sinto que tem início
o estado de
relaxação. Relaxo-me mais e mais e logo estarei no
mais profundo
estado de relaxação que me é possível no momento. À
medida que
me deixo relaxar, torno-me cada vez mais consciente
de minha
mente e cada vez menos consciente de meu corpo
físico.
Estou também bastante cônscio de que posso controlar
meu
perespírito, em vez de permitir que o corpo físico
atrapalhe minha
decolagem. Agora descanso profundamente – corpo,
mente e
perespírito –, todos estão na paz completa. Vejo que
meu
perespírito lentamente começa a deslocar-se muito
sutilmente.
Dele começa a emanar ondas de radiação cósmica,
trazendo-me
paz e relaxação. Sinto-me confortável e seguro.
Estou sentindo-me cada vez mais relaxado. À medida
que relaxo
cada vez mais torno-me mais consciente do meu corpo
psicossomático, para o qual lentamente transfiro
minha
consciência para assumir meu verdadeiro
"EU".
Toda insegurança e todo medo estão indo embora,
sendo
substituídos pela consciência plena e dinâmica.
Todo o pessimismo e sentimento de insucesso estão
desaparecendo sendo substituídos pelo otimismo e
confiança
própria.
Toda falha consciencial e o desespero deixam-me,
sendo
substituídos por gloriosa esperança e prazer
infinito.
O ódio e o amargor estão deixando-me, sendo
substituídos por
amor desinteressado.
À medida que me deixo relaxar cada vez mais a
existência
extrafísica torna-se real em minha vida. O amor,
ajuda, incentivo,
paz e alegria estão sempre ao meu alcance.
Com esta maravilhosa capacidade de soltar-me do
corpo físico
mantendo a consciência total em corpo perespiritual,
conto
inversamente de dez até zero, para aprofundar meu
estado de
relaxação.
Dez
Cada vez mais profundamente.
Nove
Continuo a sentir a radiação energética do corpo
perespiritual à
medida que se afasta do corpo físico, deixo-me assim
aprofundar
cada vez mais.
Oito
Todas as partículas do meu corpo perespiritual estão
se soltando
do corpo material total e completamente.
Sete
Mais profundamente, mais, mais, cada vez mais, mais
projetado
para cima.
Seis
Subindo, subindo, subindo cada vez mais.
Cinco
Deixo-me envolver cada vez mais.
Quatro
Três
Dois
Um
Zero
Pronto: agora sinta seu corpo perespiritual. Eu após
a contagem
de um a cinco me verei longe do corpo físico com
total consciência
e calma.
Um
Se caso sentir o estado vibracional aceitarei a
sensação com amor
pois não me afetará emocionalmente.
Dois
Estou flutuando, sentindo um pouco de vertigem, mas
tudo bem
controlado.
Três
Quatro
Estou flutuando, começando a criar consciência total
fora do
corpo.
Cinco
Pronto. Estou fora do corpo material, consciente e
em paz.
Vou vagarosamente voltar-me para ver meu corpo
material e assim
constatar a veracidade dos fatos.
Daqui em diante estarei a mercê dos meus próprios
pensamentos
controlados e sempre ciente de minha consciência
para me
amparar.
A qualquer momento que desejar retornar ao físico,
bastará
apenas pensar nele e assim me encontrarei dentro do
corpo
material consciente e não sentirei qualquer sensação
ruim que me
deixe em estado depressivo.
E assim, toda vez que desejar passar pela experiência
fora do
corpo, precisarei apenas deitar-me e pronunciar a
palavra
"Projete", e estarei fora do corpo físico
conscientemente, mas
apenas quando desejar, lembre-se, apenas quando
desejar.
2) Visualização projetiva
Este método também é eficaz mas exige um pouco mais
de
concentração do praticante.
A técnica da visualização é a seguinte:
a) O praticante deverá visualizar mentalmente o
local que desejará
estar extrafisicamente.
b) Em sua própria mente procurará observar em
detalhes o
panorama sentindo inclusive o aroma, temperatura e
todos os
pormenores do local.
c) Gradativamente seu "EU" interior
começará a se imbuir de
vontade para projetar-se até o referido local.
d) A projeção poderá dar inicio através de cenas
oníricas
estimulantes que despertarão as ondas vibratórias
por todo o
corpo
Isto poderá ser feito no momento em que desejar
recolher-se para
dormir. O horário entre 22:00 hs. em diante é
propício, pois as
ondas vibratórias do local onde se vive oferecem
menos
interferências neste período.
Muitas pessoas queixam-se por não conseguirem o
menor efeito
projetivo, mas analisando caso a caso o procedimento
usado,
pude perceber que as pessoas visualizavam o local
como um
quadro pintado, não sentindo-se adequadamente como
parte
integrante da cena construída mentalmente.
A persistência também faz-se necessária.
3) Meditação
Este é um assunto que merece uma boa explanação
diferencial
entre meditação, concentração e contemplação.
Conforme planilha estatística anteriormente apresentada,
vi-mos
que, para mim, particularmente, este foi o método
mais eficaz para
uma saída efetiva do corpo físico.
Assim, achei-me no dever de explicar o que é
realmente a
meditação.
Concentração
Focalização da atenção na observação e conclusão de
algo, ou
um princípio.
Contemplação
O conjunto entre discernimento e razão empregados
conjuntamente para a avaliação de nossos estímulos
sensórios e
imagens mentais. Através de certas técnicas
conseguimos
controlar nosso mundo interior e exterior.
Meditação
Técnica de discernimento e indicação de futuras
possibilidades.
Estímulos interiores são despertados, auxiliando-nos
a encontrar
maneiras novas de agir levando-nos a novas
descobertas.
Algumas vezes estas soluções vêm através de símbolos
oníricos
ou sonhos em seu contexto simbólico. O sonho será
abordado
mais a frente.
A meditação é uma arte que deve ser praticada
diariamente e não
treinada por alguns dias e deixada de lado. Trata-se
de
persistência e perseverança, ambas combinadas para,
assim,
conquistarmos um objetivo.
Esta técnica possui um efeito direto no físico,
quando devidamente
praticada. Já tive a oportunidade de observar
pessoas totalmente
estressadas recuperarem-se em questão de minutos de
meditação.
Qual será, então, o segredo?
1 – Contenção de qualquer estímulo sensorial e
emocional.
2 – Relaxamento do corpo físico mas a mente desperta
para as
impressões provenientes do próprio subconsciente.
3 – Vontade de praticar a técnica
Lembre-se, a meditação não é um momento de solicitações
divinas. É mais que isso. Trata-se de um momento
usado para seu
próprio restabelecimento, paz e interiorizarão,
fazendo com que o
"eu" menor fique sob controle total.
Um garoto não se torna um homem de um dia para o
outro. Em
termos espirituais os homens da Terra não passam de
embriões
que estarão nascendo em breve para o verdadeiro
caminho do
autoconhecimento.
A meditação, em nosso caso específico, pode ser
considerada
como uma contemplação das realidades paralelas. O
conhecimento, pelo menos introdutório, desta arte,
fará com que
determinados mecanismos de transformação interior
comecem a
ser disparados mostrando ao iniciante que existem
verdades que
encontram-se ocultas no seu próprio "EU".
O objetivo desta técnica é justamente despertar no
homem aquilo
de mais essencial que existe dentro de si
possibilitando-o a
integrar-se diretamente com as mais variadas
realidades de sua
vivência sobre este Planeta.
A meditação está intimamente ligada com a ativação
chácrica
(veículos de manifestação), assunto este que
demandaria mais um
capítulo para explicar de forma detalhada o
funcionamento
específico destes vórtices de energia, os quais
possibilitam a
interconexão com os mundos paralelos.
Acredito que o fato do leitor submeter-se aos
exercícios da
projeção, não só constantes neste livro, mas em
outros vários,
iniciará o despertamento necessário para que a
ativação chácrica
ocorra. A idéia é tornar a experiência da viagem
fora do corpo mais
simples possível, evitado tantos dados técnicos que
possam,
porventura, complicar o praticante.
No intuito de não alongarmos mais, gostaria de
apresentar
algumas preparações prévias para o início da
meditação.
Vestimentas
Se possível, a meditação deverá ser realizada em
vestimentas
folgadas e de cores claras, tais como branco,
amarelo infantil, azul
claro, etc. Muitos preferem meditar totalmente nus.
Uma vestimenta específica para este fim é
aconselhável pois além
das características do tipo da confecção, a mente
criará um
estímulo automático cada vez que visualizá-la,
ajudando na
motivação em meditar. Poderíamos considerar isto
como uma
simbologia especificamente falando.
Postura
Muitos consideram a postura como algo extremamente
importante.
Na realidade devemos lembrar que a postura mental é
o que
realmente é válido pois não importa se sua meditação
está sendo
realizada na posição vertical, horizontal, inclinado
ou o que seja,
mas sim o que voga, e muito, é a condição mental
para a
realização da interiorização.
A meditação é mais importante que a postura,
exatamente como o
tronco da árvore é mais importante que os galhos.
Se sua postura for sentada, sua coluna vertebral
deverá ser ereta
e não esticada. A coluna, em sua forma anatômica,
fica deformada
causando problemas de sustentação do peso e conseqüentemente
o cansaço sobrevêm.
Se uma cadeira ou poltrona for usada, escolha aquela
que mais
confortável e que molde o corpo, no sentido de que
todos os
músculos posteriores possam relaxar.
Lembre-se, a meditação exige uma mente alerta, não
confundindo-se com o sono ou devaneio. A atenção
faz-se
necessária, o que não ocorre no sono.
Respiração
Como exercício preliminar à meditação, o hábito de
se respirar
bem poderá ajudar imensamente na desintoxicação
orgânica e
conseqüentemente na irrigação da energia prânica ao
cérebro
material, intensificando determinadas áreas
envolvidas no
desprendimento do duplo etérico.
Para aqueles que nunca praticaram este tipo de
respiração,
proposto logo a seguir, o efeito poderá ser de
tontura, enjôo, ou
elevação de temperatura, conseqüência do choque
energético do
organismo deficiente com uma energia mais
vitalizante.
Nossa proposta para uma respiração preliminar é a
seguinte:
1 – Respire profundamente. Ao relaxar contraia os
músculos do
estômago para que o restante do ar já utilizado seja
expelido,
ocasionando, assim, uma limpeza geral dos pulmões.
Repita o
processo três vezes. Agora siga para o segundo
passo.
2 – Respire profundamente e prenda respiração, até o
mexi-mo
que agüentar. Agora exale vagarosamente. Retire o
resto do ar
contido contraindo os músculos do estômago. Repita o
processo
três vezes.
3 – Após as respirações profundas, vamos partir para
a respiração
oposta.
Exale todo o ar dos pulmões. Mantenha-os sem ar o
máximo de
tempo que agüentar. Dado seu tempo limite, inspire
vagarosamente e retorne sua respiração normal por
alguns
segundos. Repita o processo.
Após este exercício mantenha-se calmo e quieto, na
posição que
mais 1he aprouver. Interiorize-se e instigue sua
mente a pensar
sobre uma saída do corpo físico.
Os seguintes estímulos poderão ser sugeridos:
a) Imaginar estar olhando seu próprio corpo.
b) Visualizar o ambiente fora de sua casa.
c) Visualizar um vôo sobre o local onde se encontra.
d) Ir em direção a algum amigo ou amiga que se
encontra distante.
e) Imaginar o corpo tão leve como uma pluma etc.
Lembre-se, qualquer pensamento que invada sua mente,
que não
seja aquele solicitado por você, dever ser rejeitado
para não
atrapalhar o bom andamento do trabalho da meditação.
Este trabalho de meditação ajuda a acelerar o
processo de
transformação psicobioenergética do indivíduo,
preparando-o para
uma experiência transcendental.
Esta transformação gradativa, demandando apenas
persistência e
força de vontade.
A visualização não é imaginação. Imaginação é,
geralmente,
disparada por estímulos sensoriais. Um exemplo
elucidativo pode
ser elucidado. Quando andamos por uma estrada escura
e
subitamente ouvimos alguns arbustos se mexendo logo
adiante,
imediatamente a nossa mente "imagina" o
que poderia ser. "Talvez
um animal? ou um ladrão?"
Somos, em geral, negativamente estimulados, ou
melhor,
receptivos a estímulos. A imaginação é uma faculdade
negativa e
incontrolável, pelo menos para a maioria de nós.
Por outro lado, a visualização é um processo
positivo. Imagens
visuais são introduzidas em nossa mente de uma forma
controlada
De fato, a mente. sob controle constrói a imagem à
margem do
mundo material, deliberada e criativamente. O
procedimento não é
iniciado por um impulso súbito, por exemplo, o
resultado de um
susto, ou desejo, ou estímulo sensorial.
Na realidade, a visualização é bem sucedida quando a
entrada
sensória é cortada completamente, isto é, quando os
sentidos
convencionais ficam suprimidos pela vontade.
Os estímulos visuais anteriormente propostos,
deverão ser
praticados minuciosamente, ou seja, um deles deverá
ser
escolhido e sua visualização mental deverá ser clara
e bem
definida.
Lembre-se que quanto mais inerte o corpo físico
melhor a
visualização e conseqüentemente a saída do corpo em
completo
grau de consciência ocorrerá.
Você e somente você ser responsável pelo primeiro
passo para a
exploração de si mesmo. Após isto, a grande alquimia
interior
iniciará sua transformação de simples ninfa em uma
esplendorosa
borboleta.
MÉTODO EXTRA (OPCIONAL)
DESPERTAMENTO ATRAVÉS DO
SONHO
TRANSLÚCIDO
O sono em si é algo muito curioso. Muitos foram os
grandes
homens que estudaram o estado onírico, mas poucos
conseguiram
explicar o que ocorria quando suas consciências
tomavam
conhecimento de que estavam sonhando e assim
assumiam o
comando dos acontecimentos.
A isto chamamos de sonhos translúcidos.
Farei uma melhor comparação entre os mais variados
tipos de
sonhos.
Primeiramente, perguntaríanos, o que é um sonho?
Algumas respostas são propostas por muitos
pesquisadores, como
por exemplo:
– Um sonho é uma manifestação de imagens e, às
vezes, sons os
quais apresentam interrelaçóes comuns ou incomuns.
– Um sonho é um espelho que reflete algum aspecto da
vida ou do
inconsciente.
– Um sonho é um chamado para viver a vida de uma
forma mais
intensa do que pode ser vivida em apenas um estágio
de
consciência.
– Um sonho é a criação da noite etc...
Freqüentemente, as imagens oníricas são o foco
central de um
conflito ou tensão interagindo com o eu desafiado.
Então, existe a
finalização ou resolução no sonho, no qual o
conflito ou
complicação é terminado pela situação onírica,
criando-se a
sensação de desabafo ou equilíbrio. Mas nem sempre
assim
ocorre. Isto dependerá do grau de complicação no
qual o sonhador
está envolvido.
Não me cabe aqui discutir o que seja o sonho, mas
sim, de
explicar, ou melhor, fornecer alguns dados
referenciais sobre
algumas modalidades de sonho e proporcionar ao
leitor uma
sensibilidade mais acurada de distinguir um
determinado
fenômeno onírico de uma projeção, e certamente
ensinar como
despertar o "EU" extrafísico através de um
sonho translúcido.
Tipos de sonho
Existem muitos tipos de sonhos que podem ocorrer em
uma noite
apenas.
Existem os pesadelos, ou sonhos de extrema ansiedade
nos quais
o que não é encarado conscientemente pelo sonhador,
sobrevirá a
toda força inconscientemente num sonho.
Muitas vezes os pesadelos podem ser utilizados como
molas
impulsoras para o estímulo de uma projeção
consciente.
Ocorre, então, o que chamamos de sonhos
estimuladores, os
quais classificam-se como sonhos translúcidos, e
conseqüentemente, após algum treino, poderão ser
dominados e,
assim, serão como portas de entrada para uma nova dimensão.
Vamos então classificar melhor alguns tipos de
sonhos mais
comuns.
1 – Os grande sonhos
São aqueles que refletem a maior parte de nossas
vidas e os
quais são repletos de simbolismos espirituais de
total significado
para o nosso "EU" interior. Eles ajudam a
clarificar nossas mentes
conscientes e nos fornecem informações curativas
para qualquer
problema que esteja perturbando nossa vida
consciente.
2 – Sonho ordinário
É o sonho do dia-a-dia, muitas vezes apresentados de
maneira
jocosa e sem sentido.
São imagens sem significado, decorrentes de impulsos
psicoemocionais saturados em nossa mente
subconsciente.
3 – Sonho comprobatório
São aqueles que mostram que o caminho que tomamos em
nossa
vida foi o melhor que poderíamos ter feito.
Por exemplo: Uma pessoa sonhou um dia depois de ter
saído de
seu emprego, o qual não mais suportava, que sua avó,
há muito
falecida e a qual era muito querida, vinha de um
lugar muito
distante para parabenizá-lo pela decisão que havia
tomado e que
assim que iniciasse o novo emprego seria muito bem
sucedida. No
dia seguinte, a pessoa acordou cheia de coragem para
enfrentar a
nova situação.
4 – Sonho premonitório
São aqueles os quais o indivíduo sonha algo que irá
ocorrer com
ele mesmo ou com alguém bem próximo de sua
convivência diária.
Trata-se de uma expansão de consciência podendo ser
considerada até mesmo como um impulso que desfia o
tempo e
espaço.
5 – Sonho translúcido
Descreve o estado onírico no qual o ego, ou melhor,
o EU, para
aquela experiência em si orientando as cenas e
imagens oníricas
conforme seu desejo e livre escolha, ou então, o
sonhador
percebe que está sonhando e passa a perceber q que
está
ocorrendo, passando então a ponderar e orientar as
cenas. Isto é
o que está bem próximo para o disparo de uma
projeção
consciente. Certamente alguns sonhos são mais
intensos ou
vívidos que outros.
Na realidade, o estado de sonho translúcido deveria
ser o ponto
que todas as pessoas, ao menos, deveriam alcançar,
no intuito de,
posteriormente, analisarem de uma forma mais
ponderada o que
ocorre a nível subconsciente, pois sabemos que
muitos de nós
deixamos nossos impulsos apoderarem-se de nós sem ao
menos
questionarmos a nós mesmos o porquê daquilo
realmente
acontecer.
Através do sonho translúcido podemos ter acesso que
desejamos
aos pontos mais sensíveis de nossas mentes.
Como chegar ao ponto de controlarmos o próprio
sonho?
Para tal, aqui proponho alguns exercícios que
poderão ser úteis ao
desenvolvimento do estado translúcido. Esta
experiência foi
extraída do tratado sobre "Dreamwork"
desenvolvido pelo
Jungian-Senoi Institute dirigido pelo professor
Strephon Kaplan
Williams, como segue:
Sonhando translucidamente
1 – Determine seus valores, razões e intenções para
produzir o
sonho translúcido.
2 – Faça uma lista dos perigos, em termos de
importância própria,
os quais poderão ocorrer e perturbar seu intento de
produzir o
sonho translúcido.
3 – Formule uma ação simples ou sinal, o qual, no
momento em
que o sonho ocorrer fará disparar a consciência de
que está
sonhando. Você poderá escolher qualquer objeto ou
parte do
corpo, como sinal, o qual assim que focalizado na
cena onírica
entrará em reação com aquilo previamente determinado
conscientemente.
4 – Mantenha sempre um registro de sucessos e
falhas.
5 – Assim que conseguir engendrar em sua mente o
sinal, procure
perceber em detalhes o momento certo de influenciar
seu próprio
sonho. Procure dominar exatatamente o que está
acontecendo,
tornando-se senhor de seu próprio mundo onírico.
6 – A próxima fase é escolher o que fazer com a
habilidade de se
influenciar o sonho. Você pode manipular o estado
onírico de
várias formas, por exemplo, escolher voar ou deixar
seu corpo e
explorar ~a outra cidade.
7 – Registre o que viu e sentiu. Avalie seu
significado.
8 – Examine detalhadamente os sonhos translúcidos
espontâneos
pois os mesmos podem conter sinais que poderão
tornar-se sinais
para o disparo permanente de indução a novas
experiências
translúcidas.
Como podemos notar, esta foi mais uma dica útil que
poderá
auxiliar o leitor a vivenciar, de uma forma mais
efetiva e controlada,
a experiência fora do corpo.
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